HAVANA (Reuters) - Cuba reduziu a sua taxa de mortalidade infantil em 2006 a 5,3 crianças por cada mil nascidas vivas, a mais baixa de sua história, o que foi festejado pelo governo como uma conquista da revolução. Segundo números publicados pelo Granma, diário do Partido Comunista Cubano, a taxa de mortalidade infantil durante o primeiro ano de vida caiu 43,6 por cento entre 1995 e 2006. "(a taxa de mortalidade infantil) Nos ratifica como o país líder da América Latina nesse importante indicador, considerado internacionalmente um reflexo do estado de saúde da população e do desenvolvimento sócio-cultural alcançado", afirmou o Granma, reportando indicadores do ministério de Saúde Pública. Cuba, onde o atendimento médico é universal e gratuito, conquistou desde o triunfo da revolução, em 1959, indicadores sociais comparáveis aos dos países desenvolvidos. Segundo o Granma, só o Canadá tem nas Américas uma taxa de mortalidade infantil inferior a de Cuba. Ainda de acordo com o diário, a taxa de mortalidade infantil em 1960, um ano após a revolução, era de 37,3 por cada mil nascidos vivos e chegou a 46,7 em 1969.